21 de agosto de 2008

O azeite de oliva

Na antiguidade a oliveira era considerada como símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória para os povos. E é do fruto desta árvore milenar que extraímos um verdadeiro néctar, o azeite de oliva.
Apesar de em tempos remotos o azeite de oliva ter sido utilizado das mais diversas formas tais como, impermeabilizante, lubrificante, combustível, medicamento e até mesmo como perfume, na culinária que ele foi efetivamente empregado devido ao seu sabor e aromas peculiares.
Mais que sabor e aroma, o azeite de oliva traz consideráveis benefícios para a saúde se utilizado de maneira correta. Sua versatilidade é impressionante e o faz presença constante em pratos quentes ou frios.
Sua produção se dá através da prensagem da azeitona a fim de se obter o óleo nela presente, são necessárias cerca de 1500 azeitonas para se obter 250 ml de azeite, e o sabor além de ser definido pela região e condição na qual a oliveira se desenvolveu, também pode sofrer variações conforme o produto for desenvolvido. A prensagem a frio é o método tradicional que mais conserva os nutrientes e sabor, sendo também a forma mais adequada para se obter um excelente azeite extra-virgem.
Em decorrência da evolução dos processos, o azeite de oliva passou a ser produzido através de diferentes métodos de extração nos quais podem ser utilizadas variações de temperatura e pressão.

Desta forma o azeite classifica-se segundo seu processo de produção da seguinte forma:

*Azeite de oliveira virgem: obtido por processos mecânicos. Dependendo da acidez do produto obtido, este azeite pode ser classificado como sendo do tipo extra, virgem ou comum. O azeite virgem apresenta acidez máxima de 2%, o azeite extra-virgem não pode passar de 0,8% de acidez e nem apresentar defeitos, e o azeite de oliva comum é obtido através da mistura do azeite lampante reciclado com azeite virgem e extra-virgem.Para cada utilização podemos utilizar um tipo de azeite de oliva diferente, em saladas, molhos e pratos frios, o virgem e o extra virgem são perfeitos, mas para frituras, assados e preparos quentes, os refinados podem ser utilizados sem problema algum.
*Azeite de oliva refinado: produzido através do refino do azeite virgem que apresenta alta acidez(em ácido oléico) e defeitos a serem eliminados. Pode ser misturado com o azeite virgem.

Ao consumir o azeite de oliva, é aconselhável que se verifique sua acidez e data de validade, normalmente o mesmo deve ser consumido em até 12 meses.
Dê preferência ao azeite extra-virgem engarrafado em embalagens mais escuras e, ao estocá-lo, leve sempre em conta que a luz, o calor e o ar são altamente prejudiciais ao produto, e que deve ser armazenado em locais frescos, com pouca ou nenhuma incidência de luz. Pode-se evitar a ação da luz ao se embrulhar o azeite com pano ou guardanapo e é aconselhável que seja consumido o mais rápido possível após a sua abertura.
Mas além de conferir sabor e aroma, um bom azeite de oliva quando armazenado de maneira adequada têm as suas propriedades nutricionais conservadas, sendo os benefícios para a saúde ainda maiores. Ainda no século VII a.C., o azeite de oliva começou a ser pesquisado por filósofos, médicos e historiadores da Grécia antiga sobre os seus benefícios para a saúde e ainda hoje são descobertas formas de melhor obtê-los. O azeite de oliva possui várias substâncias benéficas a saúde. Ele pode reduzir a quantidade de LDL(mau colesterol) do organismo, devido a sua grande quantidade de gordura monoinsaturada, o mais importante é que esta gordura não se transforma em colesterol e reduz o risco de infarto ou AVC, uma vez que o consumo regular do azeite reduz a formação de placas nas paredes dos vasos sanguíneos prevenindo ainda contra o envelhecimento e doenças degenerativas.

Nas regiões do mediterrâneo, aonde mais se consome o azeite de oliva e outras substâncias de uma dieta saudável, como peixes e verduras, as pessoas tem uma vida mais saudável com baixo nível de infarto e câncer. Assim, seguem abaixo duas receitas utilizando este astro da cozinha.
Bom apetite!

#Salada Caprese

Ingredientes
-2 punhados de folhas verdes
-2 tomates grandes
-1 ramo de manjericão fresco
-250g de muzzarella de búfala
-½ xíc de azeite de oliva extra-virgem
-½ xíc de aceto balsâmico
-Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo

Pique o manjericão e misture com o azeite de oliva e o aceto balsâmico, tempere com sal e pimenta e reserve.
Em um prato, disponha as folhas de alface e distribua sobre as mesmas a muzzarella e o tomate previamente cortados em tiras. Regue com o molho preparado e sirva em seguida.


#Molho Pesto

Ingredientes

-50g de manjericão fresco
-100g de nozes sem casca
-250ml de azeite de oliva extra-virgem
-100g de queijo parmesão ralado na hora
-5 dentes de alho

Modo de preparo

Pique o manjericão e as nozes, e triture os dentes de alho. Em uma tigela misture o manjericão e as nozes, adicionando o azeite aos poucos. Após obter uma mistura com estes ingredientes, adicione o alho triturado e por fim o parmesão ralado. Este molho pode ser servido com massas ou ser utilizado para temperar saladas, como a Caprese, e outros preparos.